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sábado, 19 de junho de 2010

O solo quando sofre ação de queimadas e desmatamento


Os solos são formados pela decomposição das rochas, que ocorre sob a ação da água que provém das chuvas e dos rios. Em áreas quentes e úmidas como a Região Norte, os solos podem ser profundos, pois a ação do calor e da água é bastante intensa sobre as rochas.

Até algum tempo atrás, acreditava-se que os solos da Região Norte fossem bastante férteis, uma vez que abrigavam uma floresta tão densa e variada. No entanto hoje se sabe que isso não é verdade.

A riqueza da floresta não se deve às condições do solo, mas ao humo gerado pela própria floresta: uma grande quantidade de matéria vegetal, como galhos, folhas, flores e frutos, cai das árvores e fica depositada no chão, misturada a restos de animais mortos; com o calor, a umidade e o trabalho de microrganismos, essa matéria vegetal e animal decompõe-se, formando o humo, que contém os nutrientes necessários às plantas da floresta.

Quando a mata é derrubada, a erosão pluvial carrega a camada de humo. Além disso, as águas caem livremente sobre o solo, formando enxurradas que levam grande quantidade de terra. Nos terrenos inclinados, a erosão é mais ativa, causando desmoronamentos e formando valetas profundas, chamadas voçorocas. Nas áreas cobertas de florestas, a erosão é menor, pois as raízes das árvores seguram o solo, e a folhagem impede o impacto direto da água da chuva sobre a superfície.

Os solos mais ultilizados para a prática da agricultura de subsistência são os de várzeas devido à grande quantidade de nutrientes depositadas pelos rios de formação sedimentares (águas barrentas). No entanto as grandes empresas e os latifundiários ultilizam-se das áreas de terra firme, mais pobres e de rápido esgotamento provocando grande desequilíbrio ambiental, por não haver uma reposição da floresta desmatada.

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